Palavras me ferem como espadas afiadas lançadas através de minha alma.
Sou como um pano de seda jogada aos espinhos, que com o passar do vento me causa estragos irreversíveis.
Sentimentos me movem, me destrocem e me consomem.
Ainda não consigo saber o que é o pouco ou que é muito, pois amo o tão pouco com o muito que tenho.
Quando estou em silêncio é quando me sinto plena, chego a escutar os gritos desesperados do meu coração, tão bobo por não entender que amor é algo para poucos...
Será que sempre foi assim?
Vejo o sentido de tudo que acho de bonito sumir diante de mim.
Que maquinas são essas que estão sendo construídas, preciso de humanos, preciso de sentimentos... É tudo tão cruel, tudo tão frio, tudo tão descartável.
Eu sou puro amor que chego a odiar tamanha irresponsabilidade.
Elas não param um segundo de suas vidas para ver o que estão fazendo... Como podem ser tão distraídos assim? Como podem ?
Chego a me desesperar e ter medo de esta em volta de pessoas que não se olham,não se abraçam, que a felicidade não habita.
É como está na escuridão querendo ver a luz, mas todos tampam os olhos uns dos outros, não se ajudam, não se amam.
Não queria ser a única a ver isso... É tão triste!